domingo, 27 de fevereiro de 2011
Conselho de Vida da Dona MARIA JILÓ
BOM GUARDAR ESTA RECEITA MARAVILHOSA!
Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda,
e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.
E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem..
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos. Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica. Depois me pediu para anotar:
COMO MANTER-SE JOVEM
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte..
8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.
10. Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com elas.
E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa?
Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua. Mas se puder, pelo menos, partilhe com alguém!"O que de nós vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas?"
" O mundo é de quem se atreve."
"Um dia você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."
Recebi esta bela mensagem em meu email de uma pessoa muito querida e amiga, a poetisa Sônia Rego, ela recebeu e repassou pros amigos.
Achei que é uma mensagem que transmite exemplo de superação, otimismo, positivismo e esperança de que mesmo quando a situação não nos é favorável poderemos de alguma forma transformá-la em algo de valor para nós!
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
" Nenhuma ave voa demasiadamente alto se voa com suas próprias asas."
Certa vez ouvi esta frase: " Nenhuma ave voa demasiadamente alto se voa com suas próprias asas."
E nunca mais esqueci, faço dela o meu lema, tanto que a uso no subtítulo do meu blog e na maioria dos dizeres em que posso usar.
Imagino que assim como uma ave sabe até quanto ela pode suportar a altura do seu vôo agente também pode suportar as peças que a vida nos prega!
Sei que na maioria das vezes, pensamos que não saberemos sair de uma situação, ou que estamos perdidos!
Mas de um jeito ou de outro, acabamos encontrando uma solução, são nas horas de crise que acabamos por aprender coisas novas e que nos faz crescer como pessoa, ser humano!
Isso enriquece nossas vidas e as vidas de outras pessoas, as que nos cercam e as que estão distantes.
Imaginem que todos nós somos uma ave e que estamos alçando vôo e a medida que tomamos velocidade também vamos aumentando a altura, podemos fazer isso gradativamente e assim vamos medindo o grau de dificuldade, quando sentirmos que não dá mais para aumentar na altura; paramos e baixamos um pouco, dessa forma vamos continuar constantes e não vamos mudar de rumo, nem de objetivo!
Meu objetivo, seu objetivo, nosso objetivo:SER E FAZER ALGUÉM FELIZ!
By Cristina Almeida
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Meu Grito By Cristina Almeida
Sou a imagem da tristeza,
coração dilacerado,
me ponho no chão...
Quero ficar aqui no chão,
sentir minha pequinês,
diante desse imenso universo!
Sentir os pingos da chuva
baterem em meu corpo
e cada gota de chuva que rola
neste meu corpo suado,
se mistura ao meu choro,
choro, hoje me entreguei
ao choro, como há muito não fazia...
Me sentindo a pior das piores,
me sentindo fraca, vazia, sem forças...
Quero rolar meu corpo neste
chão, molhado pela chuva,
quero chorar tudo o que eu puder!
Quero gritar minha dor!
Sou a tristeza no dia de hoje,
sou o choro, sou o desalento
Meu coração não quer caber
dentro de mim, agitado está!
Você não me vê aqui,
você nunca me viu!
Será que este meu grito,
um dia chegará aos teus ouvidos?
Sinto-me perdida...
Poderá um dia haver
alguma saída?
Não vejo respostas...
Ouça meu grito,
se ainda puderes...
By Cristina Almeida
Chão By Cristina Almeida
Você está no chão,seu coração
em pranto, se rasgando de aflição,
e quem liga?
Se você está no chão, se sofre,
irão dizer:"--Você é a culpada!"
Só saberão te culpar, te sacrificar,
te jogar aos cães!
Te olharão com olhos indiferentes,
como se você não estivesse ali,
teus sentimentos, não importam,
o egoísmo fala mais alto!
Eles só se preocupam
com suas medíocres vidinhas,
para eles você é apenas
mais uma...
Mais uma que caiu na armadilha
de um pobre de espírito,
que soube bem consumir
teu facho de luz, teu sorriso,
tua vida, tuas expectativas,
teus sonhos...
Sim! Teus sonhos!
Aquilo que era de maior valor
pra você!
Hoje, o que é que tens?
O que te resta?
Apenas um espaço pequeno,
neste chão, vazio, escuro...
Vestes sujas, maltrapilhas,
um olhar perdido, de quem sabe
o que já foi
e o que se tornou...
By Cristina Almeida
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Noite Funesta
Um ranger de porta
rompe o silêncio daquela
noite fria e funesta...
Passos indecisos caminham
na escuridão da noite
rumo a um imenso vazio...
Densa neblina desce
à escuridão da noite,
tornando-a mais tenebrosa...
O uivo de um lobo
ouço ao longe...
Já não tenho mais medo...
A escuridão da noite fria e funesta,
os caminhos rumo ao precipício
de um imenso vazio,
a densa neblina...
Todo este cenário cinzento, amargo
São os dias que passam
esse meu coração,
d' antes loucamente
apaixonado...
Doravante triste,
abandonado...
E recruso então estará
nesta eterna noite de escuridão,
até que se canse,
morra ou viva
para uma nova paixão!
By
Cristina Almeda
( Poesia escrita em 11/02/2011 )
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Loucuras By Cristina Almeida
Por entre as frestas de uma janela
entra os raios de um sol
que há muito não vejo
Num vil lampejo de sanidade,
vejo as muitas de minhas loucuras,
as loucuras que tentamos em vão esconder!
Para podermos parecer
pessoas normais, iguais...
Iguais a todo mundo,
tentando disfarçar por detrás de um sorriso,
as suas amarguras, suas decepções, ilusões...
Corações aflitos, fastigados por todas
as lutas, lutas interrompidas,
lutas não vencidas...
Desejos insanos, desejos profanos
Ai de mim... Ai de mim...
Jogada de um lado para o outro,
nessas ondas desse mar revolto...
Luto, mas não consigo vencer!
Minhas loucuras vencem por mim!
As vezes sim! As vezes sim!
Por dentro, vejo a minha alma nua,
Nua... Ao relento...
Sem abrigo, ao vento...
Tempo de se afastar de mim,
tempo de voar, voar para terras
longinquas, deixar meu espírito voar...
Respirar outros ares
e por fim, descansar dessas
minhas tão confusas, conturbadas
perplexidades!
Reflexões insanas de alguém,
que pensa muito e ainda
não chegou a conclusão alguma!
By Cristina Almeida
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Havia uma mulher, morena, cabelos curtos castanhos...
Não sei se isso acontece com muita gente, mas as vezes tenho a sensação de ser muitas pessoas, de viver vários tipos de vidas, de me dividir em várias peças, como as peças de um quebra cabeças...
Observei um dia, uma mulher, muito simples, num local histórico onde hoje é um centro cultural e sempre há vários eventos gratuitos; ela pegava sua senha para a entrada de um desses eventos e enquanto esperava, tirava da sua bolsa um lanche e comia ali, bem na dela, calmamente.Eu olhava aquela mulher e achava muito interessante a busca dela por um pouco de arte, de cultura, enquanto tem muitos por aí que não dão a mínima para isso e que as vezes tem mais condições.
Parecia-me que ela queria viver uma outra realidade em sua vida e isso não me saiu mais da cabeça!
Todas as vezes que eu ia neste local, na maioria das vezes eu a via ali, mas de repente ela sumiu!Passou um bom tempo, algumas semanas atrás a vi novamente, desta vez estava toda suja numa calçada, como uma moradora de rua.
Senti a desilusão daquela mulher, olhar perdido, como se para ela não houvesse mais chances, nem oportunidades, o sonho de viver em outros mundos, viajando através das artes de outras pessoas, para ela havia terminado!
Eu me detive na vida dessa mulher e ela ainda não me sai da cabeça, fico sempre pensando, no que levaria uma pessoa que busca conhecimento, que gosta de arte, de respirar esse ar clássico; fico pensando, o que levou esta pessoa estar onde está?
De repente, me ocorreu que poderiam ser tantas as respostas, que não ouso tentar arriscar uma, para satisfazer a minha curiosidade...
Fato é: Esse epsódio marcou muito as minhas lembranças, pode ser que ela pensa que ninguém a vê, que ninguém sequer lembra-se dela, mas eu sim!
Se para ela eu sou uma anônima, para mim ela é bem real, e uma pessoa marcante na minha memória, tanto que agora me ponho a escrever sobre ela!Fico imaginando:Será que ela já pertenceu à uma família de posses? Será que já foi uma artista, escritora? Será que já viveu um grande amor em sua vida? Será que tem filhos?
São perguntas que acho, nunca saberei as respostas...
Mas quero que se registre isso: Havia uma mulher, morena, cabelos curtos castanhos, estatura mediana, que desfilava sua humilde presença no saguão deste centro cultural, que sabia apreciar as artes e que por alguns momentos saia de sua triste realidade para se transformar em alguém importante no seu interior e se fez importante para mim, pois senti sua alma sensível que exalava seu perfume de flores silvestres, para alguém que como eu, podia sentir sua importante presença!
By Cristina Almeida
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